
Sobrinho com Thatiana Pagung, da Vila
Isabel, e Ivo Meirelles, da Mangueira
Por Julio Cesar de Barros
Sábado, 30, tem samba e show na quadra da Unidos da Tijuca, a partir das 22h30, com o intérprete Bruno Ribas, Mestre Casagrande e sua bateria Pura Cadência, além de Ivinho do Cavaco, e todo o elenco Tijucano: velha guarda, baianas, passistas, mestres-salas e porta-bandeiras apresentam-se para o público. Uma das grandes atrações da noite será a presença de Sobrinho, 63 anos, um discípulo de Jamelão, que como o mestre cantava com voz potente e afinada tirada lá de dentro, com técnica difícil de se encontrar entre seus pares. Ele estará na quadra da Unidos da Tijuca cantando sambas que lembrarão sua passagem pela escola no início da década de 80 (1981-1984). Sobrinho começou na Mangueira, aos 21 anos, no final dos anos 60, onde integrou a ala de compositores formada por cobras-criadas do naipe de Jurandir, Hélio Turco, Cartola, Padeirinho, Nelson Cavaquinho, Carlos Cachaça, Tantinho e muitos outros. Nos anos 70, cantou profissionalmente na noite carioca e, em 1975, defendeu o samba-enredo vencedor na escola, “Imagens poéticas de Jorge Lima”, que gravou no LP da Top Tape, com grande sucesso. Na escola da Tijuca ele chegou cantando o belo samba “Macobeba – O que dá pra rir dá pra chorar”, no Carnaval de 1981, que também marcou época. Vale a pena rever e ouvir Sobrinho.
http://veja.abril.com.br/blog/passarela/tag/unidos-da-tijuca/
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